Ida ao Brasil

Boa noite pessoal.... espero que todos estejam bem, pois nós estamos bem, descansados e revigorados!

Em um dos últimos posts contei que estávamos indo passar nossas férias no Brasil então, vamos contar um pouquinho para vocês como foi nossa viagem.

Acompanhe com nós!

Primeiro, como de constume sempre falamos um pouquinho sobre o vôo, comentando sobre a compania aérea e os aeroportos. E a bola da vez é a American Airlines. 

Como vocês sabem, eu e o Lu viajamos separados então fizemos rotas diferentes, mas o serviço foi mais ou menos igual.

Nossa impressão da cia já foi boa desde um primeiro momento, desde a questão da compra das passagens pelo site, atendimento telefônico do call center, organização e pontualidade na hora do embarque, ótimo atendimento à bordo, comida execelente (para comida de avião), além do preço, é claro. Mas como nem tudo são flores, o único ponto negativo foi que o último vôo da volta foi realizado por uma aeronave pequena, estilo avião da Ryanair e para 7 horas de viagem acabou sendo um pouco desconfortável.

O Lu não teve muito tempo de conhecer os aeroportos de Filadélfia e Miami, pois as conexões foram bem corridas. Já eu, que fiquei 11 horas em Nova York (JFK), pude dar uma caminhada :D. O aeroporto é grande, sendo o quinto mais movimentado dos Estados Unidos e o primeiro de movimento em voos internacionais. O aeroporto é muito bem servido de lojas, restaurantes e fast-food na área de embarque, com ótimo espaço de espera, além de bebedouros de água (for free). 

Ida de Dublin à NY

Ida de NY à SP

Após termos ido e voltado, podemos dizer que entre as três cias que já viajamos, a American Airlines não nos decepcionou. Com certeza, se acharmos preços bons iguais ao que pagamos iremos voar com a American Airlines novamente (as soon as possible! We hope!)

E a está altura vocês já devem estar se perguntando, e a imigração nos Estados Unidos, como foi?

Pois bem, foi tudo tranquilo, apesar do Lu ter tido uma pequena surpresa quando chegou no aeroporto (como eu fui depois, já estava precavida... rsrs). Mas como foi o processo todo?

Na ida, quando chegamos no aeroporto, antes mesmo de fazer o check-in a funcionária da Amercian Airlines nos fez algumas perguntas básicas, como: o motivo de estarmos indo aos Estados Unidos e se pretendíamos ficar no país, qual seria nosso destino final, o que fazíamos na Irlanda e nosso endereço aqui. Depois das perguntas, a atendente colou um pequeno adesivo na parte de trás do passaporte com o dia e a hora. Fizemos então, o check-in. Passamos pelo raio - X normalmente. Já na área de embarque, nas telas que mostram o horário e portão de embarque dos voos, no nosso mostrava: vá para o preclearance. 

O preclearance é uma área, no terminal 2, destinada à imigração dos Estados Unidos. O aeroporto de Dublin é um dos poucos que oferecem esse serviço (saiba mais aqui), que nos traz alguns benefícios como: passagem pela imigração antes de chegar aos EUA (carimbo no passaporte), inspeção agrícola, além da nossa bagagem já ser despachada até o destino final. Após passar por esse processo, você será tratado como passageiro chegado em vôo doméstico.

O primeiro passo do preclearance é passar novamente pelo raio-X (específico para passageiros com destino ou conexão nos EUA) e o segundo passo, passamos em um guichê com um oficial, que nos fez praticamente as mesmas perguntas feitas antes do check-in, tiramos uma foto e registramos nossas digitais. Fique atento pois, eles fazem controle de alimentos, entre outros artigos como, plantas, sementes, animais, etc. Se você tiver frutas na mala de mão, eles pedirão para você colocar no lixo.

E pronto, chegamos aos Estados Unidos e não passamos por imigração e nem precisamos retirar nossa bagagem.

Já, a volta, não ocorreu o mesmo, pois o aeroporto de Guarulhos não conta com a área de preclearance, então quando chegamos no aeroporto de Nova York, precisamos passar pelo controle imigratório, retirar nossas malas e despachar novamente. Além disso, no momento do check-in fomos selecionados aleatóriamente para passar por uma inspeção de bagagem, que nada mais é do que passar pelo raio-X e por um scanner que detecta qualquer tipo de metal, além de ter nossa bagagem de mão totalmente revistada. Isso não foi ruim, pois acabamos sendo acompanhados por uma funcionária da American Airlines, que nos levou diretamente ao local e não precisamos enfrentar filas. 

Nossas bagagens foram revistadas tanto na ida quanto na volta, e ambas as vezes foram deixados aviso ou fitas indicando a inspeção.

Para nós não foi um bixo de 7 cabeças, o processo todo foi tranquilo.

Espero que esse post ajude a clarear um pouco como funciona a questão da imigração em terras do Tio Patinhas!

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