Pesquisa revela que os brasileiros apresentam um dos piores desempenhos
ao se comunicar em inglês. De acordo com o EF English Proficiency Index (EF
EPI) de 2012, o país está na 46ª posição em um ranking que considera 54
países. Cerca de 1,7 milhão de pessoas foram testadas, 130 mil das
quais no Brasil.
De acordo com a pesquisa, os suecos são os mais fluentes. Também Dominam o topo do ranking Dinamarca, Holanda, Finlândia,
Noruega, Bélgica, Áustria, Hungria, Alemanha, Polônia e República Checa
todos com "proficiência muito alta" ou
"alta" em inglês.
A pesquisa revela também que as mulheres apresentam inglês de
melhor qualidade do que os homens. O relatório explica a diferença e faz uma
ponderação: "Isto está de acordo com os níveis crescentes de matrículas
no ensino superior entre as mulheres, e a tendência em muitos países de
estudantes do sexo feminino estarem em maior número nas ciências
humanas. Alguns países diferem deste padrão, com homens marcando mais
pontos, o que é explicado por amplo hiato de gênero em regiões como
Oriente Médio e Norte da África, com pontuação superior a cinco pontos
para os homens."
Resultado ruim na América Latina
A América Latina tem um desempenho baixo, e o
Brasil fica atrás de Argentina (o melhor colocado na região, único com
"proficiência moderada" no continente, e em 20º lugar no ranking geral),
Uruguai, Peru, Costa Rica, México, Chile, Venezuela, El Salvador e
Equador.
O relatório do EF EPI ressalta que o chamado
analfabetismo funcional - ou seja, a incapacidade de pessoas
alfabetizadas entenderem o que está escrito - tem grande influência na
posição do Brasil, e constitui-se em um limitador para o aprendizado de
línguas, o que explicaria a "proficiência muito baixa".
O Brasil está classificado em
46º no EF EPI, muito atrás de China, que aparece em 36º, Rússia, em
29º, ou Índia - onde o Inglês é língua oficial - em 14º.
Rio fala inglês melhor
No Brasil, a cidade que apresenta a melhor
pontuação em inglês é o Rio de Janeiro, seguido por São Paulo, Brasília e
Belo Horizonte. Estas cidades têm "baixa proficiência" em inglês,
enquanto o Brasil, como um todo, tem "muito baixa proficiência".
Em relação ao ranking de 2011, o Brasil caiu 15
colocações, diferença explicada pela entrada de 10 países na pesquisa,
todos com melhor qualidade em Inglês. De um ano para o outro, também
houve mudança na metodologia e foi excluída a compreensão da língua
falada, o que também afetou negativamente a posição do Brasil.
Leia a matéria completa no site da BBC Brasil.
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